´ TRICOLOR SAPUCAIA

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Não ta morto quem peleia

        Em um jogo de fazer torcedor ir a loucura, de emoções, aquele jogo de dizer "haja coração tricolor para aguentar tudo isso".
        Grêmio enfrentou o atual líder do campeonato, Fluminese pela 31º rodada no Estádio       Engenhão no Rio de Janeiro.
        Já de cara vimos que o Grêmio não estava para brincadeira, e em 10 minutos criou 3 grandes chances para abrir o placar, mas o gol não saía.

        Eram belos chutes, belas jogadas, mas a maldita trave hoje estava com uma vontade enorme de se enfiar na frente, impedindo que a bola entrase.
        Mas o 1º tempo ficou o grito de gol trancado na garganta da torcida.

        No segundo tempo Grêmio volta com a mesma escalação.
        E o sofrimeto continuava, no ínicio já vimos Werley chutar por sobre o travesão , a torcida já em pé vibrando pelo gol, mas mais uma vez a bola não entrou.

        Depois de tanto criar finalmente o Grêmio fez justiça no placar, aos 9 minutos. Zé Roberto foi derrubado na linha da grande área, o árbitro marcou falta. Era a nossa chance, Elano foi para a cobrança e na categoria ele chutou a bola por baixo da barreira, golaço. O grito de gol saiu da garaganta, estava aberto o placar no Engenhão 1x0.

         Infelizmente o tricolor não deu tempo nem de curtir direito a vantagem que estavamos levando em cima do lícer. Quatro minutos após o Grêmio ter marcado, Fluminense resolveu se vingar. Em uma cobrança de escanteio Thiago Neves desviou de cabeça e Digão mandou para as redes, sem dar chance de Groeh defender, 1x1.

         A torcida tricolor Carioca foi a loucura, estavão perdendo dentro de casa e em minutos reagiram empatando o jogo. 
        Com isso a torcida se empolgou e empurrou o time, o Grêmio nesse momento era um time timido, quieto. 17 minutos Sobis surpreedeu Marcelo Greoh e virou o jogo com um belo gol, a festa dos donos da casa estáva feita, 2x1.

         Luxemburgo precisava agir, e foi o que ele fez, tirou Leandro e Fernando para que entrasem Marcelo Moreno e Marquinhos. 
         Ai começava mais um mistério, era pa cartão vermelho ou não? Um minuto em jogo    Moreno recebeu cartão vermelho do árbitro Sandro Meira Ricci, após um empurrão de Sobis,  Moreno com a emoção do jogo, revidou com uma cotovelada. 
        Pronto não faltava mais nada, estavamos perdendo e o jogador mais pedido na noite pela torcida mal teve tempo de tocar na bola e foi expulso. Luxemburgo disse que foi uma expulsão injusta.  
        "- E o empurrão que quase derrubou o Moreno ninguém viu."

          Agora jogavamos com somente 10 homens, e como Imortal é guerreiro ai sim que batalhou. 
26 Minutos Luxemburgo substituiu Elano por Leo Gago,  e aos poucos a raça e dedicação foi renascendo nos jogadores. 
         Aos 40minutos Kleber sofreu falta na intermediária, longe mas mesmo assim Leo Gago foi para cobrança e soltou um bomaba mas Diego Cavalieri defendeu dando rebote. Werley de cabeça passou para Marquinhos que ajeitou e chutou para Zé Roberto, um chute certeiro e feito, gol, estava ai o gol que faltava, tudo igual no placar, 2x2. 
         E o melhor com o desencantamento de Zé Roberto que ainda não hávia marcado nenhum gol com a camisa tricolor.

         Mas os donos da casa não queriam deixar barato, e foram p cima em busca do terceiro gol, mas o Grêmio soube segurar o placar até o fim da partida, 46 minutos quando apita o árbitro. 
         Não vencemos, mas foi um jogo que podemos dizer que o empate valeu por uma goleada, jogavamos contra tudo e contra todos, CBFluminense e cia, com 10 em campo, hoje mais que nunca os guerreiros mostraram amor e garra pelo imortal.

        Escalação:
        Grêmio: Marcelo Groeh, Paré, Werley, Gilberto Silva, Anderoson Pico, Fernando (Marquinhos), Marco Antonio, Elano (Leo Gago), Zé Roberto, Kleber, Leandro (Marcelo Moreno).

         Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão, Carlinhos, Edinho, Jean, Deco, Wagner (Thiago Neves), Rafael Sobis (Marcos Júnior), Fred. 


Fotos da partida:






 

Quem ri por último, ri do Inter

E mais uma vez o Internacional (Moranguetes do Guaiba)  perdeu o jogo (ohn que peninha), eles já estão ficando especialistas em perder pelos lanternas do campeonato.
A vítima da vez foi o Figueirense, o jogo foi no Beira rio (Remendão, Chiqueirão), na noite dessa quarta feira(17). Em casa os co-irmão conseguiram a façanha de perder em casa por 3x2.
E o vexama deles como sempre para nós é alegria, por isso separei algumas fotos para rirmos um pouco, afinal quem ri por último ri do Inter.







Especial Olímpico: Nascia o maior estádio do Brasil

       O velho estádio da baixada, inaugurado em 1904, estava insuficiente para aquele clube pujante cada vez mais popular.
       Os sócios já não cabiam mais no antigo pavilhão e os torcedores, mesmo se espremendo, não conseguiam mais acher um lugar nas quatro linhas para assistirem aos jogos.
       Como o campo terminava próximo aos limites do terreno, não havia como ampliar a sede.
       Construir uma nova casa era a única solução.


      Com o local definido, as obras começaram em 1951 na gestão do inesquecível presidente Saturnino Vanzelotti. A conclusão em 19 de setembro de 1954, só foi possível graças ao esforço e ao trabalho deste mandatário e de outros estimáveis gremistas como Silvio Toigo,   Alfredo Obino, Pedro Carvalho Haeffner, Carlos Faedrich e Fernando Kroeff.

      O projeto do Olímpico foi escolhido concorrência pública em 1950. Venceu o do arquiteto Plínio de Oliveira Almeida, com os cálculos estruturais do engenheiro Armando Ballista. Os mesmos seriam responsáveis pela posterior ampliação. 


      Superando dificuldades financeiras o clube inaugurou o maior estádio particular do Brasil. 
      Com capacidade para 38mil pessoas sentadas, possuía pavilhão socia, cadeiras cativas cobertas por marquiese de 90 metros de comprimento, arquibancadas inferior circulando todo o gramado, tribuna de honra, além de vestiários, túneis de acesso, pista olímpica de atletismo, restaurante, bares e a mais moderna drenagem do país. A iluminação foi inaugurada no ano seguinte.

      O nome de batismo vem da ídeia original de que a praça esportiva fosse preparada para abrigar todos os esportes olímpicos. 
      Na época, diversas atividades esportivas eram prestigiadas pelo clube incluindo até a, hoje exótica Columbofilia (criação de Pombos-Correios). 


      A estria não poderia ter sido melhor. Com o estádio completamente lotado, ainda sem o fosso, os que estavam mais próximos ao gramado ficaram espremisdos contra a tela que circundava o campo, mas viram um confronto emocionante. 




     A inauguração foi uma verdadeira festa democrática: Todos os departamentos desfilaram no festival de abertura, incluindo os garotos da base, ex-atletas e dirigentes do passado e do presente. 



     O ponto alto, é claro, foi o jogo de futebol. E a história do Olímpico começou com uma grande vitória sobre o tradicional time Nacional ,de Montevidéu.


     O apoio da massa foi crucial para vencer o forte Nacional, de Montevidéu  por 2x0. Os gols  saíram aos 20 e 37 minutos do 2º tempo, marcados por Vitor. Quem pensa que foi um amistoso festivo, engana-se, a rivalidade com os Uruguaios era enorme após a final da Copa de 50, e até briga ocorreu. 
    O Olímpico já nascia peleando.
    
    Escalação:
    Nacional: Veludo, W Gonzalez, Blanco, Leonardi, Santamaría, Cruz, Orellano (Manana), Cluiroga, Mendez, Romerito  (Júlio Peres) e Escalada. 

    Grêmio: Sérgio, Roberto, Ênio, Orli, Sarará, Itamar, Tesourinha, Milton, Camacho (Vitor), Zunino e Torres (Jorginho).






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Duelo de Gigantes: PAULO ODONE

         Com a aproximação do dia da votação para a presidencia tricolor, próximo domingo(21) o Blog Tricolor Sapucaia trás uma matéria especial, de Koff e Odone, dois grandes presidentes que mais uma vez se enfrentarão para o cargo mais importante do clube Grêmio.
        Como todos sabem as eleições andam tensas para ambos lados, e nessa eleição tudo pode acontecer e para descontrair nossa matéria não aborda o "candidato" e sim duas pessoas que fazem parte da história tricolor.
         Uma boa chance de você conhecer o que cada um foi, é e será para o Grêmio, momentos marcantes dentro do Olímpico... Boa leitura!

Paulo Odone de Araújo Ribeiro:


          Nascido no dia 12 de maio de 1942, hoje com 70 anos, Odone como é chamado pela torcida, foi o presidente que mais ocupou a cadeira mais importante da agremiação, foram 10 anos presidindo o Grêmio dentro do Olímpico.
          Foi presidente do clube em 1987 a 1990, 2005 a 2008 e 2011 até o momento.

          Na primeira vez que ficou no comando do clube, Odone exerceu o mandato num momento de fartura. 
Conquistando os quatro campeonatos gaúchos e a copa do Brasil em 1989.


          Pela segunda vez a frente do Grêmio de 05 a 08, a coisa mudou de figura o time estava na sua pior fase. O maior clube do Sul do Brasil foi rebaixado um ano antes e stavamos na segunda divisão. 
          Odone pode se dizer foi um dos responsáveis pela reascenação, tirando o clube do inferno.

          Foi campeão Brasieliro da série B em 2005, desencantando o Grêmio da sua má fase.
Voltavamos a ser grandes de novo, foi vice-lider da Libertadores em 2007.
Participando do projeto Arena, Odone se orgulha em fazer parte de mais essa história do clube Imortal.
         "-É emocionate ver a olhos nú a dimensão da grandeza que será essa obra, e fazer parte do projeto da hsitória me orgulha. O grêmio e sua torcida merecem um estádio tão grandioso quanto suas histórias."

           Reeleito pela terceira vez ano passado, ele concorre pela sua quarta vez . 
Agradando a muitos e a outros muitos nem tanto, esse ano essa eleição tem um gostinho diferente. 
          Após uma rixa com Koff a candidatura ficou mais tensa, e promete muitas surpressas.

          O presidente que mais comandou o clube na era Olímpico sempre demonstrou seu amor e carinho pelo velho casarão.
         "- Em 1954 encerrava-se uma época que marcou o início  do Grêmio como uma grande instituição, começava a era Olímpico."
         "- Apartir de Dezembro entra em uma nova era da mesma forma que aconteceu nos anos 50. Com o apoio e o amor da torcida gremista o Grêmio entrará mais uma vez para história, com um dos maiores e mais moderno estádio do Brasil. Daremos um passo rumo a modernização, mas sem deixar de lado o passado e nossa história."


              Odone pode ser o último presidente a dirigir o clube no Olímpico.


Duelo de Gigantes: FABIO KOFF

       Com a aproximação do dia da votação para a presidencia tricolor, próximo domingo(21) o Blog Tricolor Sapucaia trás uma matéria especial, de Koff e Odone, dois grandes presidentes que mais uma vez se enfrentarão para o cargo mais importante do clube Grêmio.
       Como todos sabem as eleições andam tensas para ambos lados, e nessa eleição tudo pode acontecer e para descontrair nossa matéria não aborda o "candidato" e sim duas pessoas que fazem parte da história tricolor.
        Uma boa chance de você conhecer o que cada um foi, é e será para o Grêmio, momentos marcantes dentro do Olímpico... Boa leitura!

 Fabio André Koff:


         Nascido no dia 13 de maio de 1931, hoje com 81 anos, Koff como é chamado pela torcida foi o pesidente tricolor mais vezes campeão.
         Foi presidente do clube em 82/83 e de 93 a 97.

         Na aprimeira vez que foi presidente Koff pegou um time campeão do Brasileiro e estava classificado para libertadores e um grande endividamento.
         "-Controlamos o caixa, reforçamos o time e ganhamos os maiores títulos possíveis."


           Mas o sonho de ver ali e poder participar da contrução de um dos maiores estádios do mundo, não podia parar. Foi colocadas as cadeiras no anel superior, feito o calçamento externo, contruídos os camarotes e as cabines de imprensa. Foi difícil, pois recentemente o clube tinha adquirido o Centro de Treinamento de Eldorado do Sul.

            Em 1993 ele volta a presidencia, com o clube em uma situação bem diferente do que da primeira vez, 3 anos de jejum, sem ganharmos nada e estávamos saindo do infernal astral voltando a 1º divisão. 
             "-Nosso capacidade de individamento era mínima, não tinhamos caixa suficiente para contratar alguém de peso com nome, tivemos que reformular a instituição Grêmio antes de tudo. 

             Koff tem um carinho especial pelo Grêmio e também pelo nosso velho casarão, que não é de se admirar afinal ele viu o Monumental nascer, pois nessa época já era um dos frequentadores da Geral de madeira da Baixada, sentou-se por inúmeras vezes nas arquibacadas do Estádio Olímpico até se tornar o maior presidente da história do clube ganhando muitos e importantes títulos.
             Mesmo tendo visto o nascimento desse "filho de concreto" e lhe dado boa parte da educação e da história que ele carrega, Koff admite que é a hora de criar um "irmão mais novo"que esteja preparado para o mundo moderno.

            "-Não sou saudosista. O Olímpico teve uma importância extraordinária. Porém com a evolução da tecnologia e da estrutura que permeia o futebol tinahmos que mudar de estádio precisamos acompanhar a evolução." 
              Em 1996 antes de sair de sua gestão ele já havia preconizado essa necessidade de termos uma Arena, disponibilando mais segurança e conforto aos torcedores. 

              Seus momentos mais marcantes no Olímpico foi a primeira libertadores, na qual vencemos Flamengo e Peñarol. A torcida lotava as arquibacadas do Monumental empurrando o time dos cmpeões.
              "-O jogo mais marcante foi contra o Peñarol, aquele gol no final garantindo o título da América foi inesquecível, afinal o Olímpico para mim é muito mais que massa de cimento, vivi muitas alegrias e tristezas nessa casa. Desaparece o estádio, mas fica esse sentimento intangível da emoção vivenciada ali dentro."



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Especial Olímpico: Antes da bola rolar

                Em 1900, o terreno do Olímpico era sede de uma fazenda que pertencia a um descendente Dionísio Rodrigues Mendes. 
Posteriormente, O casarão colonial onde se ordenhavam vacas foi propriedade de Manoel dos Passos Figueiroa. Já abandonado, o local serviu de abrigo para carroções de armazéns que ficavam na estrada de acesso á Cavalhada. 


                 Em 1940, enquanto aquela paisagem bucólica servia de inspiração para pintores de finais de semana, o vsionário presidente Telêmaco Frazão de Lima dava o primeiro passo para a existência do estádio ao firmar compromisso com a prefeitura municipal de permutar o terreno da Baixada por aquele nos arrabaldes de Porto Alegre.
A escritura foi assinada no ano seguintepelo novo presidente, Aneron Corrêa de Oliveira, com o prefeitoJosé Loureiro da Silva, efetuando o lançamento da pedra fundamental do terreno adqueirido.


                Algum tempo depois, com o sobrado já demolido, o espaço foi tomado por uma porção de casebres, pelo surgimento repentino, recebu o nome de Vila Caiu do Céu. A posse definitiva da área pelo Grêmio veio somente em 1950, graçasaos insistentes contatos dos tricolores Salvador Bruno, Alfredo Obino e Joaquim Só Gonçalves com o prefeito Ildo Meneghetti. Entretanto para começar as obres, além da captação dos recursos necessários, teriam de realocar os moredores do Vialrejo irregular e dragar o arroio Cascatinha que passava por ali. Ninguém, na época imaginaria que naquele solo do distante "Bairro Theresópolis" pulsaria o coração de um dos maiores clubes de futebol do mundo por 58 anos.


           Saudações ticolores.




Fonte:Revista goool

Revista goool edição especial OLÍMPICO PARA SEMPRE

A revista goool do mêse de outubro esta com uma edição mais que especial para nós gremistas. 

Uma edição para colecionador, já comprei a minha e indico a vocês, é uma revista digna de ser guardada com muito carinho. 

A cada página uma história emocionante sobre nosso velho casarão, e sem você notar as lágrimas vão rolando em seu rosto, pois a ficha vai caindo, o monumental "vai morrer".

A revista trás histórias históricas desde a saída da Baixada, compra do terreno do Olímpico, jogos marcantes, grandes finais, grandes ídolos da torcida que lá jogaram... Até o dia do abraço gigante, que carinhosamente foi dado por nós torcedores ao nosso Imortal Monumental. 

Durante a semana estarei postando aqui no blog algumas matérias dessa edição especial.



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